A polícia local alertou os Serviços Secretos antes do comício de Donald Trump, no sábado, que não tinham recursos para estacionar um carro de patrulha à porta de um dos edifícios, justamente onde um homem armado mais tarde se posicionou para alvejar Trump. A notícia é avançada pelo jornal “The Washington Post”, tendo por base informações das autoridades locais e federais.

Richard Goldinger, procurador distrital do condado de Butler, na Pensilvânia, onde decorreu o comício de Trump, afirmou que as secretas “foram informadas de que o departamento de polícia local não tinha mão-de-obra suficiente para ajudar na segurança daquele edifício”. A mesma informação foi confirmada por um funcionário dos serviços secretos, que falou com o “Washington Post”.

O funcionário dos serviços secretos corroborou que posicionar um polícia no exterior do edifício era considerado uma das formas de proteção contra o risco de um atirador em terreno elevado ter uma linha de visão clara do antigo Presidente.

O edifício, que pertence à Agr International, ficava fora do perímetro de segurança do comício de sábado.

As autoridades norte-americanas ainda estão a determinar como o edifício o atirador de 20 anos, Thomas Matthew Crooks, conseguiu aceder ao telhado. Mas o alerta das autoridades locais sobre a insuficiência de mão-de-obra aumenta as questões sobre a existência de segurança adequada para a ação de campanha, considerada de alto risco, escreve o jornal de Washington.