
"Em janeiro, o Índice de Preços na Produção Industrial apresentou uma variação homóloga de -0,3% (1,6% em dezembro de 2024), refletindo sobretudo a redução de preços dos bens de consumo não duradouro, originada pela quebra dos preços da produção de azeite", avança o INE.
Excluindo o agrupamento "energia", os preços da produção industrial passaram de um crescimento de 0,5% para uma diminuição de 1,2% em janeiro de 2025.
Os agrupamentos de "bens de consumo" e de "bens intermédios" contribuíram negativamente, com -1,0 pontos percentuais e -0,2 pontos percentuais, respetivamente, para a variação agregada do índice, em resultado da diminuição de -3,0% e -0,5% dos preços (contributos nulo e de 0,2 pontos percentuais e variações de 0,1% e 0,6% em dezembro 2024).
"Note-se que a redução de preço dos bens de consumo deveu-se em exclusivo aos bens não duradouros, refletindo sobretudo a diminuição acentuada dos preços da produção de azeite", detalha o INE.
Já os "bens de investimento" e a "energia" registaram abrandamentos de 0,1 pontos percentuais e 2,8 pontos percentuais, para variações de 1,3% e 4,2% em janeiro.
Em termos mensais, face a dezembro de 2024, os preços na produção industrial diminuíram 1,5% em janeiro (aumento de 0,4% no período homólogo), sendo que todos os agrupamentos, exceto os "bens de investimento" (variação nula), apresentaram redução dos preços em cadeia.
Os 'bens de consumo" (decréscimo de 1,8%) deram o contributo mais intenso para a variação agregada (-0,6 pontos percentuais), enquanto a "energia" e os "bens intermédios" registaram reduções de 3,1% e 1,0%, contribuindo em conjunto com -0,8 pontos percentuais (variações de -0,4% e 0,2% no mesmo mês do período homólogo).
PD // JNM
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