O presidente Emmanuel Macron tenta conter esta quinta-feira a crise política e financeira em França, após a moção de censura que provocou a queda do governo e deixou a segunda maior economia da União Europeia num momento de incerteza.
A líder dos deputados da formação de extrema-esquerda França Insubmissa (LFI, sigla em francês) declarou hoje que o seu partido irá vetar de certeza qualquer primeiro-ministro que não seja da aliança esquerdista.
Principal índice da bolsa francesa, o CAC 40, continua a mostrar um bom desempenho, apesar do colapso do governo de Michel Barnier. S&P500 atinge mais um recorde após declarações otimistas de Powell.
“Este acontecimento é negativo para o crédito”, ou seja, para a notação do país, declarou a Moody's, num comunicado publicado na noite de quarta-feira.
Portugal deve crescer 1,7% este ano e 2% no próximo, acima da média da zona euro de 0,8% e 1,3%, respetivamente, e substancialmente melhor do que os motores económicos do bloco, Alemanha e França. Ainda assim, a OCDE deixa avisos do lado orçamental.
A líder do partido de esquerda França Insubmissa, Mathilde Panot, pediu hoje a demissão do Presidente Emmanuel Macron, imediatamente após a aprovação da moção de censura ao Governo do primeiro-ministro Michel Barnier.
A votação da moção de censura imposta pela Nova Frente Popular na Assembleia Geral passou, ou seja, a França fica sem governo. Michel Barnier volta para casa e Emmanuel Macron também: está de visita à Península Árabe, mas tem um novo problema nas mãos.
A moção de censura ao governo de Michel Barnier, primeiro-ministro, foi aprovada com os votos da esquerda, da UDR e da União Nacional, com um total de 331 votos. O executivo deve apresentar demissão ao Presidente, mas a lei não prevê um prazo para isso acontecer.
Se o executivo cair em França, agrava-se a crise política criada pela dissolução da Assembleia Nacional pelo presidente Emmanuel Macron, em junho, na sequência da vitória da extrema-direita nas eleições europeias.
A moção vai avançar devido a uma frente partilhada entre a esquerda radical e a extrema-direita, que ultrapassam a maioria absoluta necessária, algo com que a própria Le Pen disse não estar particularmente “feliz”, mas a que, na sua opinião, é “obrigada” pelas “instituições”.
"Há uma coisa de que tenho a certeza, e quero que se lembrem do que vos estou a dizer hoje, é que a censura, que é o tema do debate de amanhã [quarta-feira], tornará tudo mais difícil e mais grave", disse o primeiro-ministro durante o período de perguntas ao Governo na Assembleia Nacional francesa.
Os deputados de esquerda e de extrema-direita deverão derrubar, esta quarta-feira, o governo do primeiro-ministro francês, Michel Barnier, após menos de 100 dias no poder, o que aprofunda a crise política na segunda maior economia da União Europeia.
No segundo dia da sua visita de Estado à Arábia Saudita, o presidente gaulês esclareceu que o seu país, tal como Portugal, não reconhece a Palestina como Estado
No segundo dia da sua visita de Estado à Arábia Saudita, o presidente gaulês esclareceu que o seu país, tal como Portugal, não reconhece a Palestina como Estado
O Governo francês, liderado pelo conservador Michel Barnier, enfrenta hoje no parlamento duas moções de censura, apresentadas pela esquerda e pela extrema-direita.
Moções de censura serão votadas esta quarta-feira. Ausente numa visita à Península Arábica, o presidente Macron disse que “não acredito” no que as oposições estão a fazer à França.
A consolidação orçamental francesa deve ficar novamente adiada com a indefinição política, agravando os problemas nas contas públicas de um país com uma dívida de 110,6% e défices acima de 6%, o que também afetará o crescimento do país e do bloco europeu.
O Presidente francês Emmanuel Macron anunciou hoje que vai organizar em junho de 2025, em conjunto com a Arábia Saudita, uma conferência internacional sobre a criação de um Estado palestiniano.